Como já havia contado antes, eu fui posta porta afora de minha casa, por questão de orgulho ferido das assistentes sociais e promotora de Piratininga.
Hoje, após pensar muito, na solidão da casa que aluguei, tomei uma decisão: não quero mais ver a minha mãe. Chega!
Nos últimos 10 anos eu cuidei dela, sob todos os aspectos e nada lhe faltava, muito menos atenção ou meus gestos de carinho.
Meu irmão, a quem foi concedida a curatela, tem abusado da pensão da minha mãe em benefício próprio e ainda a ameaça de mandá-la a um asilo, pois "dá muito trabalho". Não deu nenhum trabalho em 10 anos? Nunca perguntaram, só eu é quem pedia socorro e fui ignorada de maneira vil.
Se não tive família àquela época, continuo não tendo. Não é?
Só posso vê-la com a presença de um de meus irmãos. Será que eu poria veneno na comida dela? Tive 10 anos pra fazer isto, pq o faria agora?
Então, decidi, não tenho família. Nem minha mãe, pois ela nada pode fazer em meu favor.
Estou numa situação delicadíssima, tive que fazer empréstimo no banco pra arrumar a casa e deixá-la em condições de morar. Meus amigos gays são quem têm dado-me suporte e ajudado com tudo. Eles são minha família, afinal de contas.
Lamento muito, principalmente por aqueles que me pediam conselhos e dicas.
Eu continuarei minhas pesquisas sobre o assunto e estarei a disposição de todos, mas agora sem envolvimento pessoal. Creio que Deus sempre tem um plano pra cada um de seus filhos e este é o Dele pra mim.
Espero que entendam. Um forte a afetuoso abraço a todos.
Gi
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