Este blog visa informar sobre como é a vida de um cuidador de doente de Alzheimer e ajudar os que não sabem o que fazer. Aqui eu também falo sobre minha experiência pessoal diária com um D.A. Há 10 anos, sem contar com a ajuda de nenhum dos 3 irmãos. Infelizmente, há meses afastada da função de cuidadora, pelo Ministério Público, devido ao meu nível de estresse. Minha mãe está aos cuidados do meus irmãos Renato e Dahyl. Está definhando e cada dia mais triste. Sigam.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Cuidar de Idosos
CREDO DO(A) CUIDADOR(A) FAMILIAR
- Eu cuido muito bem de mim. Se não estou em boas condições de saúde física e psicológica, não poderei cuidar da pessoa idosa .
- Eu aceito que cuidar de idoso envolve uma grande variedade de emoções, da raiva à alegria, do ressentimento à compaixão.
- Eu aceito que os meus sentimentos, em relação ao idoso que cuido, não estão certos nem errados. Simplesmente, são tão naturais e inevitáveis como o ato de respirar.
- Eu tenho o direito de receber consideração, afeto, perdão e aceitação do idoso que cuido, enquanto eu ofereço também estas qualidades em troca.
- Eu devo pedir e aceitar ajuda de outras pessoas. Eu envolverei a minha família, os meus amigos e a comunidade no acompanhamento do idoso que cuido. Sei que não é minha função cuidar de tudo e fazer tudo sozinho.
- Eu procuro sempre informações que podem ajudar-me como um cuidador. Eu reconheço que a informação é poder. Também reconheço que, quanto mais capacitação e informação eu obter, melhor será o cuidado com o idoso.
- Eu respeito as preferências e as decisões do idoso que estou cuidando. Eu ofereço ao idoso a dignidade, o carinho e cortesia que eu gostaria de receber, se a situação se invertesse. Eu tenho o direito de rejeitar qualquer tentativa do idoso (consciente ou inconsciente) para manipular-me através de culpa, raiva ou depressão.
- Reconheço que a mudança – para bem ou para mal – é uma parte natural do processo de cuidar de um idoso. Eu me mantenho flexível e aberto à mudanças.
- Eu celebro os pequenos êxitos e me permito lamentar as decepções. Eu compartilho os meus sentimentos com aquelas pessoas em quem confio.
- Estou consciente de minhas próprias necessidades e de resguardar os meus direitos como um cuidador. Eu não permito que a minha função de cuidador possa atrapalhar outros aspectos da minha vida.
- Eu me perdôo pelos meus defeitos e felicito-me pelo esforço e amor que eu coloquei no meu trabalho de cuidador de meu idoso querido e amado
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