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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

59% dos acompanhantes de doentes apresentaram estresse, segundo pesquisa

A função de um cuidador, aquela pessoa que acompanha o doente, está sempre junto na hora das consultas, dos exames e durante o tratamento, é muito importante. Mais esses cuidadores também precisam de atenção, porque é muito grande o índice de estresse que eles enfrentam.

Todas as semanas, um grupo se reúne no Hospital de Base de Rio Preto para um tratamento que usa a conversa como terapia. Eles acompanham pacientes que estão na fila de espera para transplante de fígado.

Uma mudança na rotina que geralmente dura anos de dedicação. Viagens, consultas médicas, internação, tratamentos. No começo a boa vontade é como um analgésico para os sintomas de cansaço, mas com o tempo o desgaste é inevitável.

Uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina no Hospital de Base de Rio Preto mostra que 59% dos acompanhantes de doentes apresentaram sintomas de estresse. 22% chegaram à exaustão.

O levantamento também revela que 59% dos entrevistados desistiu ou reduziu as atividades profissionais. 44% passaram a ter insônia e 33% demonstraram irritação em relação ao paciente.

A pesquisa concluiu que o remédio para cuidar do desgaste dos cuidadores de doentes é a informação. Compreender as mudanças e a rotina de tratamento diminui a ansiedade.

O trabalho foi desenvolvido por essa psicóloga que observou o sofrimento e a angústia dos acompanhantes de doentes nos corredores do hospital. A conclusão da pesquisa é que ninguém pode cuidar do outro se não estiver bem.

Um comentário:

  1. Olá por favor preciso de mais informações sobre o assunto;sou cuidadora do meu pai e me encaixo no caso de estresse e piorando

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