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sábado, 13 de novembro de 2010

Eu apenas queria que vocês soubessem como está difícil

Está difícil. Muito!
Ela está agressiva demais. Me ofende, xinga, dá barracos... me deixa em situações delicadas; faz cara feia pra meus amigos quando vêm em casa e os trata mal.
Toda atenção é só pra ela. Busca, obriga a ter atenção e dedicação. Não reconhece nada que eu faço. Nada tá bom.
Reclama se eu não deixo fazer mais gastos desnecessários, porque ela acha que ganha 15 mil de pensão e gasta como se ganhasse e eu? Eu fico atarantada, tapando um buraco aqui, outro ali; tentando comprar o necessário e me abstendo de coisas que preciso, por causa da inconsequência dela.
A perambulação diária me incomoda demais. Não tem hora. Não escolhe casa, nem pessoas. Atrapalha quem tem o que fazer e tem gente que vem reclamar comigo e não posso fazer nada...
Não vou colocar um cadeado no portão! Moro numa cidade com 10 mil habitantes, todo mundo vai ficar sabendo que prendi minha mãe no meu claustro, pois ela fará um escândalo, e eu vou pra cadeia, né?
E o velho problema: NINGUÉM AJUDA!
Com nada. Nem com um alimento, ou uma roupa ou calçado pra ela. Nem um tostão pra pagar um IPTU. Nada! E ainda criticam. Minha irmã, em carta, lamenta que ela não tenha quem cuide dela direito. Olha o absurdo! Alguém que não passa um dia inteiro com ela, a cada seis meses, questiona a maneira como eu cuido. Poxa, eu cuido, e ela? Por quê, então, não leva pra casa dela e cuida direito, lá?
Tô, especialmente, farta. E os dias parecem estar cada vez mais pesados e doloridos. A paciência minou, diante de tantas palavras tortas.
Não estou aguentando o fardo, tem um peso descomunal. É como se Deus houvesse esquecido que tenho um limite a ser respeitado no suportável. Como se Ele tivesse se distraído com outra coisa e esquecido de aliviar-me a carga.
Estou muito cansada. Alguém me ajude. Por favor!

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