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domingo, 31 de outubro de 2010

<><><>Esta matéria e a anterior, foram publicadas pelo Portal Cuidar de Idosos, meus parceiros em diversas oportunidades, sempre visando a maior e melhor informação aos nossos seguidores e leitores.<>


Posted: 15 Oct 2010 02:36 PM P

O que está acontecendo com os Conselhos de Idosos O que está acontecendo com os Conselhos de Idosos
Participo do Conselho Municipal do Idoso da cidade de Juiz de Fora MG,  desde 1997. Pela vontade dos conselheiros desse período, tive a honra de ocupar a sua presidência, com a importante participação de tantos outros companheiros – profissionais e dirigentes de entidades gerontológicas, seriamente envolvidos com a melhoria das condições de vida dos idosos da cidade.
Passados 13 anos de lá para cá, eu continuo participando do Conselho. Entendo que é um espaço rico para a aprendizagem democrática e crescimento profissional na relação com a representação de forças políticas diferenciadas, porém com o mesmo objetivo: defender e garantir os direitos sociais dos idosos, á luz da Política Nacional do Idoso e do Estatuto do Idoso.
Os tempos mudaram. A participação das pessoas em fóruns coletivos deliberadores de políticas públicas, nos diversos segmentos da sociedade, na minha opinião, está em baixa. As reuniões frequentemente estão vazias. Colegas desmotivados em participar. São poucos e os mesmos conselheiros que comparecem às plenárias. Não sei, se é uma realidade comum aos outros conselhos de políticas, mas me parece, que o quadro é bem comum a outros conselhos. Sobretudo, na participação dos conselheiros governamentais representantes das secretarias municipais: não vão ás reuniões e os colegas deixam a desejar. Não falo de governo A ou B, tem sido assim há um bom tempo. A representação governamental pode ser melhor e de qualidade. Percebo que não há interlocução entre o representante e o representado na rotina diária da Gestão Pública Municipal.
Onde estão os movimentos sociais? Que bandeiras sociais nós defendemos?
As conjunturas internacional e nacional que estão interligadas são outras. E recai sobre a cidade. Pode parecer um lugar comum, mas afirmo que a sociedade está muito individualista. Está dividida em condomínios entre ricos e pobres. Como diz o funk, “cada um no seu quadrado”. Isolados uns dos outros, vamos em frente, lutando pela sobrevivência; a vencer os dias. O espírito associativista está aos frangalhos na UTI (até para as coisas prazerosas da vida, a frequência das pessoas fica ameaçada).
Eu acredito na saída coletiva para os nossos problemas. Acredito na Política de nossas relações cotidianas, enquanto elemento mobilizador para superar os nossos desafios, tendo em vista, a construção de uma nova sociabilidade, para além dos interesses imediatos do meu quarteirão.


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